Na tarde de sexta-feira, pilotos e navegadores fizeram a adesivação de seus carros e receberam a planilha da prova. O diretor técnico Maurício Milano fez um briefing do percurso, destacando que procurou privilegiar referências visuais e de tempo para facilitar a participação dos competidores em carros muitas vezes sem odômetro. “Com tantos carros inscritos, tivemos atenção redobrada com a segurança de veículos e pilotos, além da preocupação de encontrar lugares com bastante espaço para parar”, explicou.

A largada será no Autódromo Internacional de Curitiba e o percurso envolve a BR-116, Quatro Barras, Caminho Histórico da Graciosa, Estrada da Graciosa, Alexandra, Matinhos, Caiobá, Matinhos, Alexandra, BR-277, Quatro Barras, Contorno Sul e CAAMP. Antes, às 8h30, os carros poderão participar de prova opcional no autódromo, com duas voltas e regras especiais. No rally, o primeiro carro sairá às 9h e a previsão de retorno será após as 17h. A parada para o almoço acontecerá na sede do Iate Club de Caiobá.  

O clima está sendo monitorado constantemente pela organização da prova, sobretudo pela possibilidade de neblina que alteraria substancialmente o nível de dificuldade planejado. “Esperamos que não chova e que nenhum carro quebre. Fizemos um percurso sem grandes dificuldades, tomando todos os cuidados nos deslocamentos na Estrada da Graciosa”, argumentou uma das organizadoras da etapa, Elisa Asinelli do Nascimento, reforçando a importância turística do local.

Entre a paixão e a competição

De fato, o I Rallye Paranaense de Veículos Históricos está gerando muita expectativa entre os participantes. O grande número de inscritos, a preocupação crescente com a profissionalização da competição e a conseqüente atração de pilotos e navegadores que nunca fizeram um rally demonstram bem a evolução do campeonato nos últimos anos.

O presidente da Federação Brasileira de Veículos Antigos (FBVA), Henrique Thielmann, aponta uma grande diferença entre as primeiras provas e o início de mais esta edição: “Ao mesmo tempo em que percebemos que todo mundo está aprendendo e ficando muito competitivo, vemos um grande grupo chegando e conhecendo agora o que é uma prova de regularidade. Isso é muito bacana”.

Entre os estreantes, muitas histórias se parecem com a do casal Edson e Márcia Ungarelli, de São Paulo. “Estou aprendendo depois de velho. Como a minha mulher é muito estudiosa e será minha navegadora, espero não fazer feio”, provocou. Márcia respondeu de bate-pronto: “Vou passar a noite acordada estudando a planilha enquanto ele vai estar dormindo. Amanhã vou estar com sono”. Brincadeiras à parte, a navegadora revela que o antigomobilismo é uma paixão comum do casal e que há muito eles planejavam fazer um rally. “Em especial este Corvette 1970 é um filho para nós e é muito importante estrear com ele”, completou.

O presidente do Veteran de Curitiba, Cláudio Maiolino, também está entre os estreantes. Junto com o filho Bruno de navegador, ele espera – acima de tudo – se divertir. “Entendi agora o que é um rally de regularidade. Sempre defendo que temos que botar os carros na rua”, disse.

Thiago Sander é outro calouro no rally de carro antigo, mas ele simboliza o outro lado da perspectiva deste campeonato. Com sua experiência com provas de regularidade de enduro eqüestre, foi convidado pelo antigomobilista James Mendonça para formar uma dupla forte nesta edição. Sander já participou de torneios nacionais e estaduais que utilizam o mesmo sistema de planilhas e aposta em um bom rendimento entre os carros históricos: “O nível será bem acirrado. Fiquei sabendo que algumas duplas já se destacaram, mas este ano promete mais disputa”.

Atual campeão geral do CBR, Rogério Franz, espera mesmo mais dificuldades em 2012. Ele também comemora o grande número de inscritos e defende o que considera serem as principais qualidades da dupla com Mário Nardi: “Temos o nosso padrão de correr bem definido e conhecemos bem o nosso carro”. Nardi ressalta as vantagens da experiência dos competidores. “Numa prova como a de Curitiba, na serra, a experiência é fundamental para manter a média de velocidade”, ensinou.

Informações e fotos: facebook/Fbva Antigomobilismo


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