Rubens Alvarenga veio de Atibaia (SP) e achou na barraca do Salim – que vende peças há 20 anos e é um dos mais conhecidos do meio - o que ele procurava há três anos: uma caixa de seta para sua Mercedes 170 D, de 1951. “O Salim tem um variedade muito grande. Para acharmos peças no Brasil, tem que ser em encontros como esse de Lindóia, porque importar fica inviável”, ressalta Rubens.
Salim mostrou algumas raridades de sua barraca, como uma poloina de para choque do Bel Air 1955: “É a primeira vez que vejo essa peça. Nem nos Estados Unidos e em catálogos eu vi”. Essa raridade sai por R$ 3 mil.
Aliás, peças raras são muito caras, por isso, tem comerciante que opta por não trazer as raras. É o caso de Ricardo Santoro Granato, que veio de São Paulo para participar do XVII Encontro Paulista de Autos Antigos. Desde 1998 ele vende peças e o trabalho começou como hobby. Além de vender peças, Ricardo também coleciona veículos antigos e tem sete em sua coleção. Um das poucas peças muito raras que o paulista trouxe foi uma bomba d´água de Rolls Royce dos anos 20. A peça sai por R$ 7 mil.
Luiz Antônio Fernandes Pombo e a esposa Cíntia Pombo vieram de Cataguases – MG a bordo de uma Bel Air 1954, o primeiro carro antigo do casal, que possui quatro em sua coleção. O casal queria vir num Landau 1982, mas ele não estava pronto para pegar a estrada. Luiz aproveitou o mercado de pulgas para comprar o friso do pisca e o emblema do Landau. “Esse Landau foi comprado montado e andando. Meu marido desmontou todo o carro e restaurou tudo. Ele tem mania de restaurar”, conta Cíntia. Luiz é bancário aposentado e sempre gostou de mecânica, inclusive começou a se interessar de olhar o pai trabalhando e de ajudá-lo.
Por falar em paixão de pai para filho, Henrique Peppe, de 21 anos, tem muito o que falar. Ele é filho de Rogério Pepe, comerciante de peças de carros antigos. Rogério trabalha com peças de carro desde 18 anos, mas há 12 anos que expandiu o seu ramo para o antigomobilismo. Desde pequeno, Henrique acompanha o pai e, aos 15, passou a ajudar de “verdade”. “Tem coisa que não se fabrica mais, tem coisa que dá para importar e tem que coisa que já está sumindo”, conta Henrique. Na sua barraca, entre as muitas raridades, o antigomobilista encontra uma grade de Dodge original e sem uso que sai por R$ 4 mil. A peça serve para os Dodges de 1973 e 1974. Tem também um jogo de rodas magno Dodge original de 1971: “Essa roda é o modelo janela grande que só foi fabricada em 1971”.
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